Limeira estará representada na próxima sexta-feira na 86ª Corrida Internacional de São Silvestre. A prova é tradicionalmente realizada no dia 31 e deve reunir cerca de 21 mil atletas. Dentre eles, o ortopedista limeirense Sérgio Coelho, de 53 anos.
Já não é a primeira vez que o médico disputa a corrida. Este ano será a sexta edição seguida que ele participa. “Antes, eu fazia plantão nos finais de ano.

Depois que parei, porém, participei de todas as corridas”, conta. Dentre os atletas comuns, que não fazem parte do pelotão de elite, há muitos que utilizam artifícios – como fantasias e cartazes – para correr e exibir ao público presente. Coelho aprova a brincadeira e considera ser o aspecto mais interessante. “Para mim, participar da São Silvestre é uma festa. A maioria está ali para se confraternizar e festejar, não exatamente para cumprir uma meta de tempo. É tanta gente na largada que conseguimos correr mesmo a partir do segundo ou terceiro quilômetro, mas essa é a alegria que a corrida tem”, afirma.
Entretanto, para a edição deste ano, Coelho tem uma crítica. Por questões de logística, a organização do evento entregará a medalha junto com o kit do competidor dois dias antes da prova. “Só quem corre sabe o gosto de receber a medalha depois de ter participado, já cansado, suado. Nada justifica fazer a entrega antes de competir”, reclamou.

Coelho foi atleta antes do período universitário e desde 2000 voltou a treinar corrida. “Comecei a treinar novamente por causa do gosto pela prática de esportes”, disse. Em outubro de 2000, ele almejou correr uma maratona, quando, então, começou a treinar com José Carlos da Silva, o Fumaça. “Tenho participado de diversas competições. Tenho todo um calendário de provas ao longo do ano e a São Silvestre é o fechamento, a confraternização”, diz.

Na São Silvestre, há corredores de todos os estados do Brasil e de nove países. O percurso é de 15 quilômetros: começa em frente ao Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, passa por pontos importantes da cidade e termina novamente na Paulista. Coelho avalia a prova como cansativa, porém, gratificante. “É uma prova muito exaustiva, ainda mais na subida da Avenida Brigadeiro Faria Lima, sem contar que é um período de muito calor, mas é uma prova de diversão e interação. Para quem gosta, é uma ótima maneira de fechar o ano”, define.

E a família está sempre na torcida. “Eles ficam lá me esperando na chegada. Isso também é muito emocionante”, diz o médico, que guarda as medalhas das edições anteriores e uma pasta com fotos das competições que participou.

Fonte: Jornal de Limeira