Dois cadáveres foram localizados ontem em Limeira. Estavam em decomposição e, a princípio, sem identificação.

O encontro de um dos corpos evidenciou à polícia se tratar de uma possível vítima de assassinato. A localização aconteceu na zona rural. Quanto ao outro, trata-se de um morador de rua que vinha recebendo abrigo em um imóvel no Centro.

A infestação de urubus e cães numa determinada área de sua propriedade, nas proximidades de um riacho, no início da manhã, chamou a atenção de um aposentado, de 73 anos, dono de um sítio no bairro do Pinhal, na região da Rodovia Limeira/Cosmópolis. Ao verificar, tratava-se de um cadáver às margens do manancial. O corpo estava preso a um tronco.
Branco, magro e com aproximadamente 1,70 metro de altura, além de aparentar 40 anos aproximadamente, o homem apresentava uma perfuração na barriga. Também havia ferimento no pescoço. Quanto ao rosto, já estava em avançado estado de decomposição. Não foi possível identificá-lo na ocasião. Documentos não foram encontrados.

A vítima vestia camiseta branca, calça jeans e sapatênis marrom. Também tinha um relógio em um dos punhos. Policiais militares foram chamados e uma equipe do Instituto de Criminalística (IC) periciou o cadáver e o local antes da remoção. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Já num escritório de uma advogada, 45, no Centro, o pintor José Ferreira de Souza, 55, foi localizado morto no início da tarde. Ao voltar de viagem, ela o achou no pequeno cômodo aos fundos do imóvel que cedia a ele para morar. A princípio, o pintor não tinha sido identificado. Depois da remoção do corpo, porém, uma carteira foi encontrada.

Souza, natural do Guarujá (SP), já se encontrava em avançado estado de decomposição. De acordo com a advogada, ninguém sabia o verdadeiro nome do pintor, que era chamado por “Cauê” ou “Seu Zé”. Assim como no caso anterior, a polícia aguardará o resultado do exame necroscópico para saber a causa da morte.