Estudante de Limeira fará medicina na Rússia
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011Junto com ela, mais 24 estudantes brasileiros – de diversos estados como Paraná, Sergipe, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Santa Catarina, Tocantins, Amazonas, Mato Grosso, Roraima e Distrito Federal – embarcarão no início de fevereiro para o país rumo ao sonho de uma graduação no exterior.
“Estava fazendo cursinho em Piracicaba quando um professor comentou dessa oportunidade. Sempre quis cursar medicina e ainda mais no exterior. Era a oportunidade que precisava para realizar esse sonho”, comenta Amanda.
Ela lembra que logo comentou com os pais, que a orientaram a checar do que se tratava. “Liguei lá na instituição e vi que era sério. Depois de uma semana da ligação, eles me retornaram para marcar a entrevista. Fui para São Paulo e sai de lá decidida que ia mesmo”, conta.
No começo, a mãe Maria Regina S. Tank, revela que ela e seu marido ficaram inseguros, mas com o tempo acostumaram com a ideia de ter a filha morando na Rússia por pelo menos seis anos, período que dura o curso. “Ainda estou um pouco apreensiva, porque é longe, frio, mas estou feliz porque é o sonho dela”, relata Maria.
Após a entrevista, a estudante parou de frequentar o cursinho e começou a preparar os documentos para a viagem. “No começo do ano passado estudei muito. No meio do ano, quase pensei em desistir. Estava cansada de estudar”, fala Amanda – que agora irá frequentar aulas em período integral, de segunda à sábado.
A estudante diz estar tranquila com a mudança. “Tenho vários amigos que fazem faculdade fora de Limeira e me deram apoio. Nunca imaginei conhecer a Rússia. É a segunda vez que viajo ao exterior”.
Amanda irá morar em um alojamento de estudantes brasileiros e usará a internet para conversar com os pais e tentar amenizar a saudade. “Já estou ensinando meus pais a mexerem na internet para se comunicarem comigo”.
Sobre o futuro, ela pensa em cursar a faculdade na Rússia e quando acabar, voltar ao Brasil e trabalhar como “médica sem fronteira” – organização internacional não-governamental sem fins lucrativos que oferece assistência à saúde, em casos como conflitos armados, catástrofes naturais, epidemias, fome e exclusão social.
Fonte: Jornal de Limeira