Noite de anteontem, 22h40. Foi a partir deste horário que que início uma confusão na Base Comunitária do Parque Nossa Senhora das Dores.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no Plantão Policial, na Vila Cristóvam, dois policiais militares que estavam na base viram um colega de trabalho, de 30 anos, que estava de folga e à paisana, correndo. Ele era perseguido por três indivíduos. Todos acabaram entrando na sede da base comunitária. Começou, então, uma luta corporal. Em seguida, um dos agressores do policial teria fugido, sem ser identificado.

Consta no boletim que o policial E.A.H. mora nas proximidades da base e estava em sua casa quando foi ameaçado pelo trio. Os três homens ainda teriam ofendido o policial militar, bem como sua família. Teria havido, inclusive, ameaça de morte. Após o início da agressão, o policial, segundo sua versão, teria corrido até a base em busca de ajuda. Só que houve uma agressão mútua no local. Os policiais que estavam em serviço na base comunitária e outros que chegaram para dar apoio conseguiram separar as partes. O policial contou em seu depoimento que não conhece os agressores.

Antes do registro da ocorrência, todos foram levados ao Pronto-socorro da Santa Casa. A exceção é o terceiro agressor, que teria fugido. Um dos acusados – J.L.R.S.V., 27 – disse que, ao chegar em casa, sua esposa informou que o primo dele – um adolescente, de 12 – teria sido agredido pelo policial. Ele, na companhia do pai do garoto, E.C.V., 28, foi, então, tirar satisfações na residência do policial. Foi aí que teve início a confusão. Ambos negam a agressão, ameaça e ofensa. E mais. Disseram desconhecer a existência de um terceiro elemento.

Após o registro do boletim de ocorrência, todos foram liberados. O caso foi apresentado como lesão corporal.

Fonte: Jornal de Limeira