DISE de Limeira cumpre mandados e prende estudante em Rio Claro ?
quinta-feira, 18 de agosto de 2011Um estudante de 21 anos, morador na Avenida 52 com a Rua 1, no Jardim Primavera, na cidade de Rio Claro, foi preso na manhã de terça-feira (16) por investigadores da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Limeira. O estudante morador em Rio Claro e um músico de 23 anos, residente em Santa Gertrudes, já haviam sido detidos por policiais militares na noite de domingo (14) em Limeira. A dupla estava dentro de um Corsa.
De acordo com as autoridades, o veículo conduzido pelo músico transitava na contramão, quando foi surpreendido pela PM nas imediações do bairro Boa Vista. No interior do veículo, os policiais encontraram cerca de 50 comprimidos de ecstasy, um frasco de lança-perfume e cerca de R$ 690,00 em dinheiro.
Os jovens contaram aos policiais que tinham participado de uma grande rave (festa eletrônica) que ocorreu nesse final de semana na região de RC. Depois, eles deram carona para uma garota até Limeira.
O investigador da Dise, Bruno Jacon, comenta que a dupla negou ser a dona do entorpecente. “Eles disseram que encontraram a droga na festa e em nenhum momento admitiram o tráfico”, fala o policial civil.
Jacon explica ainda que, como a prisão ocorreu na noite de domingo, não foi possível a realização de exames comprovando que as cápsulas eram realmente de ecstasy.
“Por conta disso, na noite de domingo, depois de ouvidos, eles foram liberados”, comenta.
Na manhã seguinte, os policiais levaram o material apreendido até a sede do Instituto de Criminalística na capital paulista, cujos resultados dos testes revelaram que se tratava da droga sintética.
A polícia já tinha apreendido na noite de domingo o notebook do estudante de 21 anos que, conforme as autoridades, tem provas de que ele comercializa drogas.
Em sua casa, os investigadores também apreenderam seringas e 14 frascos de anabolizantes. A dupla de acusados de tráfico segue presa na Seccional de Limeira. A droga apreendida está avaliada em aproximadamente R$ 2,5 mil. Eles devem responder a processos por tráfico de drogas e associação para o tráfico. As investigações prosseguem.
Fonte: JC Rio Claro