O Ministério da Educação anunciou em setembro, o início da distribuição de tablets na rede pública de ensino. No Distrito Federal, uma escola incluiu o equipamento na lista de material escolar. Em guia de Limeira, 2012 vai marcar a introdução do tablet em grande parte das escolas de ensino particular.

Mas a novidade vem carregada de restrições por parte dos educadores. Eles criticam principalmente o aspecto restritivo à escrita dos tablets, como o impeditivo de sua adoção. “O tablet tem que entrar como auxiliar, podendo no máximo substituir parte dos livros. Não podemos perder de vista a atividade escrita”, aponta Amaury Lins de Mello Júnior, do Colégio Jandyra.

A rede Pueri Domus, da qual o Jandyra faz parte, realizou recentemente uma videoconferência com o tema “Vídeos digitais e tablets: incorporando tecnologia”. “Nós aqui de Limeira participamos, mas com uma atitude analítica. Temos de observar se esta tecnologia pode ser mais uma, como a das lousas digitais, que muitas escolas compram e não utilizam”, comenta.

A rede COC de ensino oferece a suas unidades, a partir de 2012, duas opções: a utilização de tablets ou de notebooks. No Colégio COC Acadêmico de Limeira, a direção ainda estuda o que fazer. “O notebook traria uma gama maior de recursos, mas temos de avaliar os custos. Nos dois casos, os equipamentos já viriam preenchidos com todo o conteúdo pedagógico do sistema COC”, comenta Ana Therezinha Naleto, diretora da instituição.

Fonte: Jornal de Limeira