A paralisação dos professores das redes públicas estadual e municipal de todo o País, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), somava 30% de adeptos entre os docentes da cidade de Limeira, no interior de São Paulo, até o início da tarde desta quarta-feira (14). O balanço parcial foi divulgado pela subsede regional do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

“No levantamento parcial da cidade Piracicaba, até o início da tarde, nós temos duas escolas paralisadas totalmente e 20% de paralisação dos docentes”, disse a diretora da subsede da Apeosp em Piracicaba, Roberta Iara Maria Lima. “Em Limeira, a adesão foi de 30%. Nós ainda estamos levantando esses números também, mas até o momento o número é esse”, comentou o coordenador da subsede da Apeoesp em Limeira, Edivaldo Mendes da Costa.

Costa disse ainda que duas escolas de Cordeirópolis, a 16km de Limeira, também estão totalmente paralisadas. “Estamos fazendo esse levantamento, em todas as cidades, durante todo o dia, mas posso dizer que a adesão está sendo satisfatória”, completou o sindicalista.

Paralisação
Os professores realizam, entre esta quarta-feira (14) e a sexta-feira (16), uma jornada de paralisações para defender que os governos cumpram a lei que instituiu o piso salarial nacional para a categoria. De acordo com a CNTE, professores de 23 estados e do Distrito Federal aderiram à paralisação.

Neste ano, o Ministério da Educação reajustou o valor em 22,22%, para R$ 1.451. Os professores pedem ainda que o governo federal destine 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação.

Manifestação
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) visitou Piracicaba, na manhã desta quarta-feira, quando anunciou a liberação de R$ 20 milhões para as obras do Hospital Regional do município. Por conta da visita do tucano, uma manifestação foi feita pelos sindicalistas na construção do novo hospital.

Fonte: G1