Com a retomada da rotina vinda com o início do ano letivo na Cidade Limeira, os pais também voltam a seguir um cronograma.

Conciliar a vida dos filhos à rotina de trabalho fica mais fácil quando as crianças estão na escola. A fisioterapeuta Mônica Aparecida Bais Fernandes tem dois filhos – Luís Guilherme, de 6 anos, e Ana Beatriz, 2. Ela precisa seguir uma agenda para conciliar o horário dos filhos com o do seu trabalho. “A Ana Beatriz vai na Escola de Educação Infantil “Pinguinho de Gente”. Saio cedo e a deixo na escola. Ela almoça lá. À tarde, ela volta para casa comigo”, diz.

O filho mais velho vai para a escola após o almoço com a avó e o pai vai buscá-lo. “Quando ele chega da escola, lancha e vai para a natação. É corrido, mas se não for assim, eles não terão uma boa formação”, aponta Mônica.
Ela prefere a correria do dia a dia, diferente do período em que os filhos estão de férias – precisava levá-los à casa dos avós ou buscá-los em uma brinquedoteca. “Nas férias, eu ficava de cabelos em pé. Muda toda a minha rotina. Com as aulas, também vejo a minha rotina de sono voltar ao normal, já que eles dormem mais cedo. Também tenho um tempo para mim, que só consigo depois que eles vão para a cama”, diz.

A gerente administrativa Tatiane Fusqui Ferraz da Silva aproveita o período em que os filhos estão na escola para poder se organizar. “Eles estudam no período da tarde. É quando eu consigo colocar a vida em ordem para quando chegarem poder passar mais tempo com eles”, diz.

Ela tem dois filhos, que estudam na Escola de Educação Infantil “Pinguinho de Gente” – Leonardo, 5, e Gabriela, 1 ano e meio. “A volta à rotina é boa. A disciplina deles melhora com a escola”, diz. Desde o nascimento de Gabriela, Tatiane deixou de trabalhar. “Faço tudo em função dos horários deles. Levo e busco na escola, levo na natação, tenho que fazer almoço e jantar no horário certo. É bem corrido”, aponta.

FILHOS E TRABALHO

A veterinária Simone Buck Campana é mãe de Gabriel, 12. É ela quem leva e busca o filho na escola, nas aulas de Educação Física no período da tarde e nas aulas de luta também. “Meu trabalho é flexível. Às vezes, estou em outra cidade. Tenho que voltar para buscar o Gabriel ou levar em algum lugar para depois voltar onde eu estava”, aponta.
Além de todas as atividades, ela conta que Gabriel agora quer fazer aula de guitarra. “Vivo em função dele. Acabo tendo menos tempo para mim”.

Fonte: Jornal de Limeira