Confusão na proibição do descarte de entulho em Limeira
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011O primeiro dia de proibição de descarte de entulho da construção civil no Aterro Sanitário de Limeira causou polêmica.
Situação causada por empresas que recolhem o material que não concordaram com a taxa que terão que pagar aos aterros licenciados pela Companhia Ambiental do Estado São Paulo (Cetesb) para o despejo.
De acordo com o proprietário de uma empresa de caçamba de Limeira, Caetano José Cardoso, algumas questões não foram bem expostas. “A prefeitura disse que iria auxiliar nos custos em 50%, mas isto não está acontecendo. É ruim, porque pagamos R$ 12 por cada tonelada (de entulho despejada)”, disse. Cardoso ainda falou que algumas regras foram conhecidas por ele apenas ontem.
“O local que procuramos para o descarte avisou que era preciso pagar 100 toneladas de entulho adiantadas, totalizando R$ 1,2 mil. Se for assim, melhor deixar os caminhões na rua”, disse. O autônomo Israel dos Santos também teve que retornar com o veículo carregado. “Se eu soubesse que ia dar toda esta dor de cabeça, nem teria aceitado este serviço”, comentou.
PREFEITURA
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Domingos Furgione Filho, a situação já foi esclarecida em quatro reuniões, envolvendo 22 empresas de caçamba, realizadas entre dezembro e o último dia 18. “Nos encontros, nós orientamos os envolvidos a procurar por locais licenciados ou até licenciar um espaço enquanto a obra licitatória da prefeitura está em andamento”, comentou.
Segundo o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Celso José Gonçalves, em até 15 dias, o projeto de licitação deve sair e a expectativa é que em quatro meses uma área para despejo já esteja licenciada e disponível para o uso. “A partir daí, o objetivo é que a prefeitura contribua com 50% dos custos”, afirmou.
Fonte: Jornal de Limeira
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