Falta de manutenção e risco em parque em Limeira
quinta-feira, 14 de abril de 2011Problemas com a falta de manutenção no Parque Ecológico do Jardim do Lago, em Limeira, tornaram-se um transtorno para frequentadores e para aqueles que por algum motivo precisam passar por lá. Somados à dificuldade em manter a segurança do local, isto tem até mesmo afastado os frequentadores do parque. Na noite de anteontem, o corpo de um homem, de 33 anos, foi encontrado na lagoa do parque.
Segundo o aposentado João Teixeira de Oliveira, de 54 anos, que está sempre no parque, os problemas são vários – como a falta de manutenção de vários trechos do alambrado que está caído. “Está deste jeito há mais de seis meses. Dizem que estão licitando, mas fica aí sem nada ser feito”, disse.
Outro caso é um pedido dos moradores, que Oliveira até protocolou na prefeitura. Ele solicitou a possibilidade de se instalar grades de contenção ao redor das lagoas, visto que muitas crianças passam por ali e estão sujeitas a cair e se afogar. “Eu mesmo já pulei para salvar uma menina que caiu na água”, contou.
Há ainda dificuldades na travessia de um lado a outro no parque. São dois portões – um ao lado do Jardim do Lago e outro no Jardim Aeroporto. Assim, quem deseja passar de um lado a outro enfrenta buracos, desníveis, poças e muito barro. A travessia para cadeirantes ou passar com carrinhos de bebê é quase impossível. Além disso, onde ainda há grama, ela está mal tratada.
SEGURANÇA
A fragilidade na estrutura dificulta o trabalho até mesmo dos guardas municipais que trabalham no parque. Segundo os que atuam no local, não é possível para um único guarda cuidar de toda a extensão do parque. “É impossível para um único gm fiscalizar tudo. Enquanto se olha um lado, do outro, há pessoas entrando, principalmente à noite, para ações ilegais – como o uso de entorpecentes”, disse um frequentador, que não quis ser identificado. “Eles (os guardas) inibem a presença dessas pessoas, mas é muita coisa para um só”, afirmou.
Oliveira conta inclusive que já viu guardas utilizando veículo próprio para se deslocarem de um lado a outro a fim de facilitar o trabalho. “Eles precisavam ao menos de uma moto para fazer isso. Assim ficaria mais fácil”, opinou.
Fonte: Jornal de Limeira