Dona Augusta, moradora do Residencial Belinha Ometto da cidade Limeira, fica todos os dias no meio da avenida Canadá esperando o ônibus. A via não possui nenhum abrigo, por isso todos os usuários do transporte coletivo ficam na calçada ou na rua.

A estudante Aline Aparecida de Oliveira Isaac, 13, também fica na rua esperando o ônibus. “Fico com medo do motorista passar reto, então tem que esperar na rua mesmo. E se chover, não tem onde ficar”, disse.

Em outros pontos da cidade também não existem abrigos. Apenas um poste de madeira indica que o local é um ponto de ônibus, como na rua Paraná, na Vila Esteves.
Outro problema é a má conservação dos antigos abrigos. Os novos, que são de estrutura metálica, na cor laranja, foram instalados na região central e nas principais avenidas da cidade. No Parque Nossa Senhora das Dores, na 2ª e 4ª etapa, os abrigos de concreto estão pichados e com o banco quebrado (Avenida Vitório Bortolan). Na avenida Antonio de Luna, no Jardim Aeroporto, o Jornal de Limeira encontrou mais um abrigo antigo e sem manutenção.

NOVOS ABRIGOS

De acordo com os diretores das duas viações, Paulo Gomes (Limeirense) e Cláudio Mendes (Rápido Sudeste), o contrato firmado com a prefeitura prevê a instalação de um número abrigos por ano. “A cota desse ano já foi instalada”, falou Mendes. “Temos um prazo, acredito que uns oito anos, para instalar os abrigos”, completou Gomes.

Segundo o diretor de operações da Limeirense, no ano passado foram colocados 40 abrigos na cidade. “Estamos seguindo um cronograma”, disse.

E o local onde será instalado o novo abrigo é determinado pela Secretaria de Transportes, de acordo com Mendes. “Nós só compramos e eles definem para onde vai esse abrigo. Já chegamos a instalar por conta própria alguns abrigos para atender a demanda”, falou.
O JL questionou se a prefeitura está fiscalizando o cumprimento do contrato firmado com as viações de ônibus. Mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Fonte: Jornal de Limeira