Quadro clínico de Limeira atende demanda, diz diretor
terça-feira, 26 de julho de 2011O diretor do hospital Humanitária, Paulo Hansen, rebateu as recentes críticas feitas pelos pacientes da instituição e afirmou que o atual quadro clínico é suficiente para atender a demanda da cidade Limeira.
“O que acontece é que o médico do plantão, nos dias que ocorreram esses problemas, era um pouco mais devagar, por isso formaram filas. E a Humanitária não tem estrutura para atender mais do que é feito hoje. O que acontece é uma maior concentração de pacientes em horário de pico, o que ocasiona um tempo maior de espera. Mas não quatro horas de fila”, disse.
Na noite do dia 14, a dona de casa Mariza Ayla, 51 anos, levou o pai, 86, às 17h19 ao hospital, e até as 20h30 ainda não havia sido atendida, como mostrou reportagem do Jornal de Limeira. Na época, o secretário da Saúde, Gerson Hansen Martins, confirmou a demora de quatro horas no atendimento e levantou duas hipóteses para explicar o cenário crítico do Pronto-socorro (PS) da Humanitária: ausência de médicos no atendimento ou problemas internos com um plantonista.
PLANTONISTA
O plantonista foi afastado, mas o caso continuou sendo investigado pela Secretaria. O secretário chegou a mencionar a possibilidade de os médicos estarem dormindo durante o plantão. O diretor da Humanitária rebateu. “É impossível dormir no plantão. Não estou negando que existe um tempo de espera, mas o problema não está no quadro clínico”, falou.
Outra denúncia feita pelo técnico em agroindústria, Adelone Cleufas da Silva, também foi contestada pelo diretor. Silva alegou que, por duas vezes, sua esposa, que está grávida, não foi atendida no hospital por falta de médico e ele teria até registrado um BO. “Esse BO não foi encontrado e, na verdade, a esposa dele teve oito consultas na Humanitária, como mostram nossos registros. E ele quase agrediu uma enfermeira, porque a esposa dele queria apenas um atestado para levar no serviço e o médico queria interná-la”, declarou.
Fonte: Jornal de Limeira