Sem reforma, calçadas seguem esquecidas em Limeira
sábado, 20 de novembro de 2010Particulares ou públicas. Não importa. A questão é que as calçadas de Limeira necessitam de melhorias. As falhas são observadas em áreas centrais e também em bairros. “Estão detonadas. A maioria precisa ser reformada”, comenta o aposentado Sebastião Machado, de 57 anos. Para ele, as pessoas idosas são as que correm mais riscos. “Elas caem porque os buracos não são reparados. Já vi muita gente cair”, cita.
Machado defende a padronização das calçadas. “É preciso ter um modelo só. Hoje, cada um faz como quer”. Diante da falta de padrão, muita gente cai. Recentemente, uma mulher caiu na Rua Carlos Gomes, no Centro. Resultado: ficou com um enorme hematoma na perna. O tombo foi num trecho de calçada com pedra portuguesa. “Escorreguei e acabei me machucando. Senti dores por vários dias”, diz a limeirense, que prefere não revelar o seu nome.
A estudante Érica Giusti, 20, aponta um local em que as calçadas estão precárias. É a Praça Coronel Flamínio Ferreira, mais conhecida como Praça do Museu. “Está tudo deformado. Começaram a trocar o piso e pararam”, diz. O serviço inacabado gera queixas. “Em alguns pontos, deixaram pedras soltas e terra. Por que não acabaram a reforma?”, questiona a jovem.
Como mostrado em maio deste ano, as obras do projeto de padronização de calçadas na área central de Limeira atrasaram. Ou melhor, estão paradas. Elas compreenderiam as ruas do “quadrilátero” formado pelas ruas Barão de Campinas, Sete de Setembro, Visconde do Rio Branco e Tiradentes.
A ideia era que as calçadas seguissem um mesmo modelo, conforme acertado com o Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas Deficientes, usando piso intertravado – o mesmo da Praça Toledo Barros. Diante do não prosseguimento das obras, surgem as reclamações. Até porque a questão vem sendo discutida há muito tempo.
Fonte: Jornal de Limeira